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PODOLOGIA
Sintomas ao nível de tendões do pé
Os sintomas nos tendões dos pés, estruturas essenciais para o movimento e estabilidade, podem ser causados por diversas patologias e condições biomecânicas. As principais causas incluem:
1. Tendinopatia do Tendão de Aquiles
Caracterizada por degeneração ou inflamação do tendão de Aquiles, resultante de sobrecarga, biomecânica inadequada ou microtraumas repetitivos. Clinicamente, manifesta-se com dor, rigidez e edema no tendão, frequentemente exacerbados pela atividade física e aliviados pelo repouso.
2. Tendinopatia do Tibial Posterior
Inflamação ou degeneração do tendão do tibial posterior, frequentemente associada a pé plano adquirido em adultos. Sintomas incluem dor e edema ao longo do trajeto do tendão, além de fraqueza e colapso do arco medial do pé.
3. Tendinopatia dos Peroneais
Envolve inflamação ou degeneração dos tendões peroneais (curto e longo), frequentemente causadas por sobrecarga mecânica ou entorses repetidas do tornozelo. Manifesta-se com dor e edema na face lateral do tornozelo e pé, frequentemente acompanhados por instabilidade lateral.
4. Tendinopatia do Tibial Anterior
Inflamação do tendão tibial anterior, geralmente devido a uso excessivo ou biomecânica inadequada, comum em corredores. Os sintomas incluem dor e sensibilidade ao longo da parte anterior do tornozelo e pé, exacerbada pela dorsiflexão.
5. Tendinopatia do Flexor Longo do Hálux
Comum em bailarinos e atletas, esta condição resulta da inflamação ou degeneração do tendão do flexor longo do hálux. Manifesta-se com dor na parte medial do tornozelo e arco plantar, agravada pela flexão do hálux.
6. Tendinopatia do Extensor Longo dos Dedos
Inflamação ou degeneração dos tendões extensores dos dedos, frequentemente associada a sobrecarga ou calçado inadequado. Sintomas incluem dor e sensibilidade na parte dorsal do pé e tornozelo.
O diagnóstico dessas condições requer uma avaliação clínica minuciosa, complementada por exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, para avaliar a extensão da lesão tendinosa. O tratamento é frequentemente conservador, incluindo fisioterapia, modificações na atividade física, uso de órteses e medicamentos anti-inflamatórios. Em casos refratários, pode ser necessária intervenção cirúrgica para reparar o tendão afetado.
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